Palmela é daquelas vilas (sede de concelho) que surpreende sempre que a visitamos. Seja pelo Castelo, pelas ruelas ou pela tradição vinícola, é impossível ficar indiferente à sua beleza e história.

Desta vez fomos passear pelo seu Centro histórico, e admiramos a beleza:

dos Paços do Concelho





do Pelourinho



do Cine-teatro S. João



do Chafariz D. Maria I



do Largo S. João





do Jardim Joaquim José Carvalho





das Ruelas do Centro da Vila







Ficou a ficar muito para visitar (e provar!, que a doçaria e vinhos de Palmela são sobejamente conhecidos e apreciados), mas também temos de ter desculpas para cá voltar, certo? :)

Muitas vezes passei à sua porta, mas só hoje me decidi a entrar e conhecer a Quinta Real de Caxias.

Esta foi construída no século XVIII, quando a Corte queria sair de rebuliço de Lisboa e passar um dia fora. Normalmente demoravam quase 6 horas do Terreiro do Paço a Caxias, e muito raramente pernoitavam neste Paço (preferiam o Palácio de Queluz), mas os jardins, estátuas e esculturas de Machado de Castro, e a cascata eram motivos mais que suficientes para visitas periódicas.

É um exemplo único no panorama da arte dos jardins, pelo seu valor arquitetónico, escultórico e alegórico do conjunto da cascata, miradouro e esculturas. Imita o estilo de Versailles, e convida a demorados passeios por entre os canteiros.

A entrada é gratuita, o bem estar e espanto são garantidos. Mais um motivo para não ficar em casa!

Foi por acaso que descobrimos o Castelo de Pirescoxe.

Pirescoxe é uma pequena povoação de Santa Iria de Azóia (concelho de Loures), conhecida se calhar apenas por um dos seus filhos ser Jerónimo de Sousa, político do Partido Comunista e atualmente deputado na Assembleia Nacional.

Tem, no entanto, um pequeno Castelo, que passa despercebido a quem não conhece a zona (não há qualquer sinalética ou identificação deste monumento), mas que merece uma atenção redobrada, pela sua beleza e curiosidades.

Com vista para o Estuário do Tejo, este castelo terá sido, na realidade, uma mansão senhorial e acastelada, típica da nobreza da Idade Média.

Está um pouco degradado (uma pena as muralhas terem tantos (maus) grafittis), mas ainda assim nota-se um certo cuidado da Câmara em restaurá-lo e aproveitar áreas como o lagar, as bancadas ou mesmo o pátio do castelo, que agora serve de abrigo a uma esplanada.

Pela parte exterior, realce para as torres e para uma grande chaminé, provavelmente de serventia às cozinhas ou salão do castelo.

Recomendamos a sua visita. É grátis, fica numa zona agradável e com uma vasta vista para o Tejo, e uma boa surpresa para quem passeia pelo concelho de Loures.

Em 2004 a Câmara de Benavente decidiu aproveitar as bonitas margens do rio Sorraia, que passa junto à vila, e transformar este espaço num bom parque ribeirinho.

Com uma vasta área verde, é um espaço ideal para caminhadas, corridas, brincadeiras para os mais novos e até piqueniques, pois tem algumas mesas de apoio (o chamado Parque de Merendas).

A única sugestão é melhorar a sinalética de acesso ao Parque, pois os visitantes que passam na vila muitas vezes não se apercebem desta bonita área, dada a carência de identificação da mesma. Fica o registo: quem vai em direção a Almeirim, pela N118, junto à saída de Benavente, corta à esquerda e, uns metros depois, encontra este lindo parque. Ficam aqui alguns registos:

Fica no alto da vila da Nazaré, no "Sítio", um bairro típico e turístico desta localidade.

Este edifício foi construído entre os séculos XIV e XIX, por iniciativa do Rei D. Fernando que, além de mandar restaurar a Ermida da Memória, decidiu construir um novo e melhorado local de culto que conseguisse receber o elevado número de devotos da Senhora da Nazaré.

Os reis seguintes seguiram as intenções deste monarca, e foram alterando e aumentando este templo, com novos alpendres, uma nova capela-mor e azulejos que resistem até aos dias de hoje.

Atualmente, é um dos monumentos mais visitados do concelho da Nazaré. Nós também já lá estivemos e ficamos com alguns registos para o futuro: